A Amazônia enfrenta riscos e desafios internos e externos. De um lado, o desmatamento ameaça as infraestruturas críticas –- produção de água, regulação climática, biodiversidade, geração de emprego e renda com uma bioeconomia — e afeta drasticamente a população e a economia do Brasil. Por outro lado, interesses internacionais rondam a floresta e precisam ser considerados no exercício da soberania do país.

A solução da crise climática global passa pela manutenção do bioma amazônico. Do ponto de vista da soberania brasileira, a conservação da Amazônia é estratégica para garantir a provisão de diversos serviços ecossistêmicos, o funcionamento dos ciclos de água, o abastecimento energético e a produtividade do agronegócio.

Diante de um território tão vasto quanto o amazônico, é necessário envolver muitos stakeholders – agentes do Legislativo, Judiciário, Executivo, da diplomacia, de governos, populações locais, sociedade civil, além de todos os Estados que dividem a Amazônia –, reforçando os tratados internacionais e aumentando a presença do poder público na região.