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Este artigo trata da emergência da educação ambiental no campo climático, nos dois sentidos do termo: o de emergir (ou seja, a visibilidade que a educação ambiental climática tem conquistado) e em relação à gravidade dos impactos sentidos decorrentes da mudança do clima. O objetivo é contribuir para ampliar e qualificar as práticas de educação ambiental climática no Brasil. As reflexões aqui apresentadas se baseiam em revisão bibliográfica, observação participante, grupos focais e entrevistas. Os resultados apontam para uma quebra na tendência histórica nacional e internacional de invisibilidade da educação ambiental nas políticas públicas de enfrentamento à emergência climática e para a necessidade de fortalecer suas práticas a partir de diretrizes baseadas na educação ambiental crítica e de financiamento por meio da filantropia comunitária.