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Conferência reúne 30 especialistas para buscar convergências nos temas de soberania e clima

“As questões ambientais trazem profundas preocupações e discussões sobre consequências climáticas, impactos e mudanças que já estão transformando o nosso modo de viver. (…) É preciso que a soberania encontre espaços de negociação, seja para prevenir seja para enfrentar questões climáticas. Precisamos elaborar uma estratégia nacional para enfrentá-las e garantir um futuro próspero, justo e sustentável para o Brasil”, disse o presidente do conselho de administração do Centro Soberania e Clima, Sergio Etchegoyen, na abertura da 1ª Conferência Internacional sobre Soberania e Clima.

O evento, realizado nos dias 28 e 29 de junho pelo Centro em parceria com a Escola Superior de Defesa, contou com a participação presencial de cerca de 150 pessoas em cada um dos dois dias, além dos que acompanharam online.  Trinta especialistas, incluindo acadêmicos, representantes do Estado e da sociedade civil, compartilharam suas visões e posições sobre temas como a agenda de segurança, defesa, desenvolvimento sustentável para a Amazônia, emergência climática e democracia. 

“A conferência abordou pontos importantíssimos relacionados a questões climáticas, de soberania, de defesa. Foi um evento enriquecedor, onde pudemos encontrar em um mesmo local tantos experts dessas áreas”, afirmou a analista do Instituto Espanhol de Estudos Estratégicos Maria del Mar Hidalgo Garcia, uma das palestrantes.

Com o objetivo de buscar um diálogo democrático e pontos de convergência entre os especialistas, a conferência reuniu representantes de entidades do Brasil, da Espanha, do Chile, da Argentina e dos Estados Unidos.

“Ficou claro que as convergências existem e, mais do que isso, encontramos novos pontos convergentes. A conferência mostrou que a gênese do Centro Soberania e Clima está correta”, diz Marcelo Furtado, um dos fundadores do Centro.

Para o ministro da Defesa, José Múcio, que fez a palestra de abertura, a conferência foi “importantíssima”. “Precisamos ter eventos como esse de forma mais frequente para que toda a sociedade brasileira tenha consciência dos nossos desafios nas questões do clima e da soberania”, afirmou.

Conservação da floresta – Representantes de entidades da sociedade civil e autoridades destacaram o papel da Amazônia no cenário nacional e internacional e as responsabilidades que o Brasil terá nos próximos anos para conservar o bioma e promover o desenvolvimento sustentável da região.

“Ser sede de uma Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, é uma grande responsabilidade, mas também precisamos pensar em um legado de infraestrutura para a população da região. A participação popular também é extremamente importante”, destacou a pesquisadora Marina Marçal, do Washington Brazil Office.

Já o general Costa Neves, comandante militar da Amazônia, enfatizou o papel das Forças Armadas na proteção e na preservação da região, além de destacar a necessidade de estabelecer ações integradas de segurança, defesa e desenvolvimento sustentável como fator de sucesso para garantir a proteção do bioma.

Segundo a secretária de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni, um dos desafios do Brasil é reduzir a degradação da Amazônia e conter as emissões de CO2. “Precisamos lidar com o problema do desmatamento para passar a ter outra relação com o mundo, sendo um exportador de sustentabilidade”, disse.

Clique aqui e confira a lista completa dos participantes da conferência.

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