Existem vários estudos que confirmam a importância de processos democráticos participativos para a inclusão da pauta climática no debate político. Em sociedades abertas e democráticas, as pessoas estão mais bem posicionadas para acessar e disseminar informações sobre a emergência climática, organizar e formar associações, protestar, expressar opiniões, e mobilizar pessoas em um movimento exigindo ações de adaptação e mitigação às mudanças climáticas. Pautas como preservação ambiental, justiça climática, racismo climático, impactos das mudanças climáticas em mulheres, saúde planetária e educação climática, entre outras, vêm avançando nas agendas dos Estados e das organizações internacionais em grande parte pela ação da sociedade civil, com especial atenção para o papel exercido pelas jovens lideranças na mobilização de governos locais e nacionais e no monitoramento das políticas climáticas. Nesse contexto, o conceito de Soberania se mostra fundamental, pois a partir do momento em que o Estado exerce sua Soberania, orientado pela dimensão de interesse nacional, articulado a partir do projeto constitucional, capaz de combinar a segurança estatal, com o pleno exercício da cidadania de sua população, respeitando os direitos humanos, as liberdades civis e políticas, e contribuindo, em nível global, para as condições de sobrevivência e da reprodução da vida no planeta.
Data: Quarta-feira, 28 de junho de 2023
Horário: 11:10 (BRT) – 13:30 (BRT)
Keynote Speaker: Rut Diamint – National Endowment for Democracy/Universidad Torcuato di Tella
Painelistas:
Suely Araújo – Observatório do Clima
Rodrigo Agostinho – Presidente do IBAMA
Gen Bda R/1 Fernando Marques Freitas – Assessor Especial de Planejamento do Ministério da Defesa
Marina Marçal – Washington Brazil Office – Research fellow
Moderador: Gabriel Sampaio – Centro Soberania e Clima
